Projeto Maputo - África


No mês de outubro de 2012 um grupo formado pelos acadêmicos de Nutrição e Medicina da UNIPAC Araguari, Anaessa Pereira Mori, Ana Carolina Borges Gorga, Dayane de Sousa Lima Ribeiro, Elis Rego, Gabriela Couto Melo, Letiele Machado Luz, Lívia Maria Longhi, Thais Franco Simionatto, Thiago Rodrigues Braz, Victor Hugo Araújo Facchini e pelas professoras Juliana Pontes Pinto Freitas e Daniela Resende de Moraes Salles, e também, por integrantes da organização não governamental Missão Sal da Terra de Uberlândia, embarcaram rumo à Moçambique.
A equipe foi dividida em duas sendo que uma permaneceu em Maputo, capital do país, e a outra equipe se dirigiu a cidade de Dondo que fica a 1.200km da capital.
Foram realizadas atividades preventivas e educativas em orfanatos e comunidades assistidas pelas ONGs JOCUM e REMAR em Maputo e Dondo, abordando os temas de doenças comuns da infância, hipertensão arterial, DST e SIDA e saúde oral. Foram realizados diversos atendimentos médicos e avaliações nutricionais. Houve distribuição de colheres para preparação de soro de hidratação oral, preservativos, escovas de dente, pasta de dente, medicamentos para tratamento de verminoses, doenças de pele, doenças respiratórias, osteomusculares, hipertensão arterial entre outros. Realizou-se ainda a distribuição de leite em pó e suplementos alimentares para crianças de baixo peso. Por fim houve distribuição das doações arrecadadas no Brasil de materiais educativos e brinquedos.
A equipe responsável pelo projeto está atualmente em contato com o Ministério da Saúde em Moçambique a fim de pleitear com o governo moçambicano a continuidade e ampliação do mesmo.
A realização deste projeto de extensão reforçou a importância de se estabelecer uma boa relação entre o profissional e seu paciente, a necessidade de se realizar história clínica e exame físico minucioso para definição diagnóstica e terapêutica, principalmente em locais onde não estão disponíveis recursos diagnósticos complementares. Além disso, despertou nos integrantes do grupo interesse pelas atividades preventivas e sua relevância para populações carentes. Projetos como esse devem ser apoiados e mantidos a longo prazo, beneficiando populações cujo acesso a saúde é limitado.