Os estudantes do 3º período do curso de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari realizaram, no dia 08 de outubro, ações com os pacientes da Unidade de Saúde do bairro Brasília, como parte da disciplina Interação Comunitária III. O grupo realizou diversas atividades interativas abordando os temas diabetes e hipertensão.
De acordo com o estudante de Medicina, Marcos Henrique Domingos, a disciplina proporciona a interação e convívio com os pacientes do SUS. “Nesse período estamos trabalhando com as áreas de hipertensão, diabetes, hanseníase e outras doenças. Nós dividimos a sala em grupos e fizemos teatros sobre a diabetes e hipertensão. Além disso, nós oferecemos um lanche com menos sal e frutas para iniciar uma reeducação alimentas com os pacientes”, comenta.
Durante o evento os estudantes realizaram aferição de pressão, medida de peso e circunferência abdominal. Os pacientes também puderam participar de uma brincadeira de perguntas e respostas com vários brindes. “Nós vimos como anda a saúde dos pacientes e perguntamos sobre os sintomas das doenças. Nós nos surpreendemos, pois pensamos que as pessoas não estão informadas, mas elas estão sabendo cada vez mais. Antigamente eles não tomavam a medicação corretamente, não conheciam os sintomas, mas hoje se você perguntar para eles sobre o que é preciso fazer para diminuir os sintomas da hipertensão ou diabetes, eles te dão várias dicas. A meu ver, essa posição do governo de construir essas unidades nos bairros melhorou muito a questão da saúde”, ressalta.
Segundo a professora da disciplina, Letícia Rosa Santos, o objetivo é integrar o aluno com a comunidade demonstrando que a medicina que não se resume à área clínica, mas envolve também a interação com o paciente. “O médico não atua apenas na área especializada, mas também na saúde publica e saúde coletiva, então ele devem se empenhar bastante e entender que a relação entre o médico e paciente não começa com o diagnostico da doença, mas com a comunicação. Essa é a parte primordial que vai levar a um bom diagnóstico, um bom tratamento e uma boa adesão do paciente. Saber se comunicar é imprescindível”, completa.